Objectivos

Com o início da nova época futebolística pretende-se com este blog registar todas as incidências dos jogos, desde uma crónica aos jogos, registo de resultados, de melhores marcadores e de MVP.São jovens que começam a dar os primeiros pontapés numa competição oficial e onde os técnicos do Futebol Clube de Infesta depositam a maior confiança para que juntos, no fim da época, possamos dizer “objectivos cumpridos”.

E que objectivos são esses? Abaixo segue a sua enumeração:


a) enfatizar que o bom percurso escolar é fundamental para a formação intelectual do indivíduo, para o seu futuro profissional e para a continuidade na "familia" que se pretende criar nos infantis do Futebol Clube de Infesta;

b) desenvolver um espirito de equipa, de competição saudável, de responsabilidade e de respeito pelo próximo (fair-play);

c) fomentar a alegria e o prazer de praticar desporto, mais especificamente, no futebol;

d) estimular a camaradagem, o reconhecimento e respeito pela autoridade;

Obviamente que todos queremos ser os melhores mas para que tal aconteça é precisso superar, indubitavelmente, todos os objectivos mencionados. Eles não são independentes, são complementares e constituem bases sólidas para um trajecto excelente do grupo em mais uma nova época.

Com a ajuda dos técnicos, directores e staff médico, esperamos ter o maior sucesso a todos os níveis e desejamos boa sorte a todos os nossos jogadores.

E depois de 2007/08...que venha a 2008/09...e também 2009/10!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

17º Torneio Internacional de Futebol Sub-13 Ponte de Frielas

A União Desportiva da Ponte de Frielas organizou o 17º Torneio Internacional de Futebol Sub-13, de 21 a 24 de Fevereiro. Benfica, Sporting, Porto, Leixões, Estrela da Amadora, Belenenses e Celta de Vigo foram os clubes convidados para a edição deste ano, que foi apadrinhada pelo antigo jogador do Sporting Ricardo Sá Pinto.


O Torneio foi disputado numa primeira fase com dois grupos de quatro equipas cada, avançando para as meias-finais os dois primeiros classificados de cada lote.Os terceiros e quartos classificados irão jogar para as últimas posições (5º a 8º).O Torneio Internacional Ponte de Frielas de Sub-13 é realizado desde 1992 e tem como objectivo promover o intercâmbio do desporto e da cultura, entre jovens portugueses e estrangeiros. Em 17 anos de competições, passaram pelo Campo do Bonjardim vários jovens que viriam a tornar-se nomes sonantes do futebol nacional e mundial, como Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma, João Moutinho, Miguel Veloso e Beto (Alberto Pimparel), actual guarda-redes do Leixões.



Entre os patronos do torneio, estiveram várias figuras do 'desporto-rei', entre os quais Jesus Correia, que foi o primeiro convidado, Paulo Futre, Michael Preud'homme, Fernando Gomes, Carlos Manuel, Vítor Damas, Oceano e o 'Rei' Eusébio, entre outros.





O Benfica é o grande vencedor do 17.º Torneio Internacional de Ponte de Frielas. Na final, diante do F.C. Porto, as jovens "águias" venceram por 1-0 e levaram o mais desejado troféu para casa.



Foi uma prestação em crescendo por parte do Benfica neste torneio. Se recuarmos até ao primeiro dia da competição, os dois finalistas já se haviam encontrado e, nessa altura, o resultado foi bem diferente, 4-1 a favor dos portistas.

Porém, costuma dizer-se que o futebol é uma caixinha de surpresas, onde não há jogos iguais.

Assim parece ser, de facto. O Benfica fez das fraquezas forças, reergueu-se depois do desaire, ganhou todos os jogos que se seguiram, inclusivamente na meia-final, diante do Sporting, nas grandes penalidades, e surgiu nesta final de forma pujante, com uma grande atitude e acaba por ser um vencedor justo pelo que produziu nos cinquenta minutos da partida.



Por seu lado, o F.C. Porto pareceu um pouco surpreendido neste segundo embate com os "encarnados". Sem conseguir explanar o seu jogo, os "dragões" foram incapazes de criar sérios problemas no último reduto contrário e viram o Benfica marcar o único golo do jogo.

É verdade que, no segundo tempo, os portistas melhoraram a sua produção, mas o Benfica continuou coeso, aguerrido e pressionante e não permitiu que o resultado se alterasse até ao derradeiro minuto.


Pois bem, o apito final surgiu e a festa foi encarnada. Festa plenamente justificada, depois de quatro dias de intensa competição, o Benfica era vencedor do Torneio Internacional de Ponte de Frielas.



Percursos das equipas ao longo da competição

O F.C. Porto chegava a esta final como a melhor equipa em competição. No quatro jogos anteriormente disputados, os "dragões" venceram todos. Primeiro foi o Benfica (4-1), depois o Leixões (2-1) e, no desafio último jogo da fase de grupos, foi a vez do Estrela da Amadora (2-0).

Nas meias-finais, os "azuis-e-brancos" encontraram o Celta de Vigo e não tiveram dificuldades em bater os espanhóis, novamente por dois golos sem resposta.

Por seu turno, como já se disse, o Benfica não começou o torneio de forma feliz. No primeiro jogo, o F.C. Porto foi mais forte e venceu por 4-1, mas este foi o virar de página para os "encarnados", que levaram de vencida as equipas do Estrela da Amadora (3-0) e Leixões (1-0).

Seguiu-se o dérbi das meias-finais e depois de uma igualdade (1-1) no final do jogo, o Benfica foi mais feliz nas grandes penalidades e garantiu o passaporte para a final.

Mas as finais, como se costuma dizer, não se jogam, ganham-se. E foi dessa forma que os "encarnados" a encararam, saindo vencedores

Equipas estruturadas em 4-3-3

Ambas as equipas surgiram nesta final estruturadas no sistema habitual, o 4-3-3.
Pelo lado do F.C. Porto, o técnico Pepinj Lijnders repetiu o onze apresentado nas meias-finais.

Assim, na baliza portista esteve João Costa. À sua frente, na linha defensiva, Fábio Silva foi o defesa-esquerdo, Rui Silva jogou no lado direito, enquanto Cleber França e Joel Pereira formaram a dupla de defesas-centrais.

No meio-campo, Luís Peixoto foi o pivot defensivo, ao passo que a dupla composta por Emanuel Silva e Rui Moreira jogou na segunda linha da zona intermediária.

No ataque portista, Tiago Garcia actuou como ponta-de-lança e Sérgio Ribeiro e Ruben Macedo jogaram descaídos sobre os flancos.

Do lado encarnado, o técnico Luís Nascimento também repetiu o onze inicial do dia anterior, que defrontou o Sporting.


Desta forma, o guarda-redes Rafael Lopes actuou atrás do quarteto defensivo composto pelo lateral-direito Tiago Figueiredo, pelo defesa-esquerdo Isaac Fernandes e pelos defesas-centrais Pascoal João e João Rodrigues.

No meio-campo, Diogo Barbosa jogou à frente da defesa, enquanto André Horta e João Costa foram os médios-interiores.

No ataque benfiquista, Gonçalo Guedes foi o extremo-direito, Filipe Ferreira jogou no lado esquerdo e Romário Baldé foi o ponta-de-lança.

Estádio cheio a ver a final

Com o sol a brilhar intensamente no céu e com o Campo do Bonjardim a registar uma enchente para ver este clássico, em terça-feira de Carnaval, estavam reunidas as condições para uma grande final.

E os adeptos não foram defraudados. É verdade que o nível futebolístico não chegou para deliciar, mas a intensidade do jogo foi suficiente para entreter os espectadores ao longo dos cinquenta minutos da partida.

O Benfica começou bem o encontro e parecia ter a lição bem estudada. Isto porque os "encarnados" raramente permitiram ao F.C. Porto fazer o seu jogo de circulação e posse de bola, ainda mais raramente deram espaço para as pedras basilares dos "dragões" fazerem a diferença e essa foi uma das chaves da vitória.

Romário Baldé fez a primeira ameaça à baliza portista, aos 6 minutos, mas o seu remate, depois de ter evoluído uns metros com a bola, saiu sem a melhor direcção.

O F.C. Porto conseguiu libertar-se durante escassos minutos e Rui Macedo correspondeu a um cruzamento da direita, fazendo a bola sair a escassos centímetros da baliza encarnada, já depois de um lance em que a bola andou nas imediações da linha de golo, mas com a defensiva benfiquista a conseguir aliviar o perigo.

Aos poucos o Benfica voltava a ganhar ascendente e a reduzir ao mínimo as acções atacantes do seu adversário, que parecia algo perdido.

Pois bem, os encarnados subiram de produção, aproximaram-se da área portista e eram a equipa mais perigosa em campo. Romário Baldé voltou a mostrar-se, escapou aos defesas contrários, isolou-se, mas quando preparava o remate, foi desarmado por Cleber França.

Faltavam então três minutos para o intervalo quando o Benfica chegou ao golo, por intermédio de Gonçalo Guedes, que correspondeu, de primeira, a um cruzamento da esquerda, para colocar a sua equipa em vantagem.



F.C. Porto a tentar reagir, Benfica a controlar



No segundo tempo competia ao F.C. Porto ir atrás do prejuízo e foi exactamente isso que tentou fazer. Porém, do outro lado, estava uma equipa benfiquista muito coesa e organizada, pressionando os portadores da bola e não deixando o seu adversário pensar os lances de ataque.

Ainda assim, os portistas tentaram por todos os meios contornar essa pressão exercida pela equipa contrária, tiveram mais bola e jogaram mais tempo no meio-campo ofensivo

Mas a bola não chegava a zonas de perigo e o Benfica parecia ter a situação controlada, fechando bem os caminhos para a sua baliza.

Foi de bola parada que surgiu a maior ameaça do F.C. Porto. Rui Moreira foi travado à entrada da área e Sérgio Ribeiro assumiu a marcação do livre directo. Contudo, na conversão, a bola saiu rente ao poste da baliza defendida por Rafael Lopes.

Foi esta a mais perigosa oportunidade do F.C. Porto, que apesar do esforço esbarrava na defensiva "encarnada". O Benfica defendia bem e, nesta fase, apostava sobretudo na velocidade de Gonçalo Guedes e de Romário Baldé para manter o último reduto portista em sobreaviso.

A partida aproximava-se rapidamente do final e o derradeiro apito chegou sem que se registassem mais mudanças no marcador.

Como sempre sucede nestas situações, houve festa e tristeza. De um lado os portistas prostrados no relvado, do outro os benfiquistas em êxtase, a festejar mais uma conquista para o clube.

Chegavam, assim, ao fim quatro dias de muito futebol em Ponte de Frielas, com o Benfica a sair com o troféu mais desejado do 17.º Torneio Internacional de Sub-13.