A final do torneio opunha a turma da casa aos vizinhos de S. Mamede Infesta.
E nada melhor que um campo repleto de assistência e um clima fantástico para apadrinhar a final da competição.
E quanto ao jogo...
A partida começou com um FC Infesta algo adormecido nos primeiros instantes da partida. Mas foi mesmo só nos minutos iniciais porque, tirando o lance do golo dos locais e de mais uma ou outra iniciativa perigosa, a turma mamedense controlou o encontro a partir desse periodo de apatia inicial.
A turma local começou bem, conseguindo entrar na grande área adversária, pelo seu flanco esquerdo através de transições defesa-ataque rápidas, aproveitando a descompensação defensiva do FC Infesta. No entanto o perigo residiu mais no facto de os lances se terem desenvolvido na proximidade da baliza pois não coincidiram com situações de finalização.
Estes lances inicias serviram para que o FC Infesta "acordasse" e começasse a subir o seu jogo e a pressionar mais alto.
A equipa azul e branca começou a ganhar ascendente na zona intermédia e a criar oportunidades de golo e nesse aspecto, é preciso dar o mérito à forma como a defesa contrária contrariou ao máximo as nossas transições defesa-ataque e o nosso processo ofensivo, com algumas boas intervenções do guardião local.
As equipas chegam ao intervalo com um nulo no marcador.
A segunda metade inicia-se com a mesma intensidade que havia terminado a primeira parte.
Nos minutos iniciais o Sra Hora chega à vantagem através de um cruzamento/remate, após uma insistência sobre o seu flanco direito.
Tal como no dia anterior o FC Infesta não se deixou afectar pelo golo sofrido e continuou a procurar, organizadamente, e num futebol apoiado, o golo.
E foi numa jogada de insistência dentro da grande área da equipa visitada que o FC Infesta chega ao empate.
Após o golo assistiu-se a um desperdício de oportunidades de golo por parte da turma mamedense, com especial destaque, para as oportunidades do Raul e do João Pedro.
O jogo acaba por terminar empatado e teria que ser decidido através da marcação de pontapés de grande penalidade.
Todos sabem que este capítulo, é muito injusto para qualquer equipa e acaba-se, quase sempre, por se revelar uma autêntica lotaria.
Na marcação das grandes penalidades o Sra da Hora foi mais feliz e alcançou a vitória do torneio da Páscoa.
Golos:
- André Cunha
